PPP



APRESENTAÇÃO


 Projeto Político Pedagógico de uma escola adquire significado quando a instituição assume a responsabilidade de concebê-lo, desenvolver e avaliar no coletivo com a participação de todos que atuam na escola (diretor, coordenador, professores, alunos, funcionários, pais e comunidade), levando em conta a diversidade, o pensamento divergente, às controvérsias, a negociação, a articulação entre as dimensões administrativa e pedagógica e as inter – relações com as diretrizes do sistema educacional e respectivos processos de administração e controle. (ALMEIDA, 2001)



Este Projeto Político Pedagógico é fruto do trabalho de uma equipe empenhada em levantar as capacidades e necessidades da Escola Municipal São Lourenço.

A elaboração do projeto foi marcada por discussões que primaram pelo aperfeiçoamento das propostas e pela possibilidade de execução.

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa e, por esta razão, o objetivo deste Projeto Político Pedagógico é propor um encaminhamento para as ações pedagógicas apresentando a organização e operacionalização do trabalho pedagógico e administrativo da Escola Municipal São Lourenço – Ensino Fundamental de 1º ao 9º ano e Educação de Jovens e Adultos EJA, referentes aos seus princípios e metas para o desenvolvimento da aprendizagem, da melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa como processo de construção do conhecimento, do respeito às diferenças e à diversidade, da formação continuada do professor, da contextualização dos procedimentos avaliativos e da valorização do aluno como sujeito do processo ensino aprendizagem.

O PPP é uma proposta flexível, a ser permanentemente revisada e concretizada nos projetos educacionais.

As metas aqui propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento de todos os profissionais da Unidade de Ensino.



FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA





O Projeto Político-Pedagógico (PPP) perpassa a história da educação brasileira. Falar do mesmo não é uma novidade para os profissionais de educação, principalmente para os pedagogos. Segundo Veiga (1998), o Projeto Político-Pedagógico tem sido o objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino.

Ainda segundo a autora, projeto político pedagógico, ao se constituir em processo democrático, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão (1998, p.13-14).





Na atual LDB, considerando suas contradições, o PPP está assegurado no título IV, nos seguintes artigos:



Art. 12: Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a incumbência de:

I- elaborar e executar sua proposta pedagógica; (...)



VII- informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e rendimento do alunos, bem como sobre as execuções de sua proposta pedagógica.



Art. 13: Os docentes incumbir-se-ão de:



I- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II- elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.



Art. 14: Os sistemas de ensino definirão as normas e a gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:



I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.



Para que isso se efetive, faz-se necessário uma sólida fundamentação teórica em torno das questões da prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para a vivência e construção de novas práticas, de modo que o aluno vincule-se às diferentes realidades, não como mero observador, mas como sujeito, co-responsável com os demais sujeitos das práticas em questão.



Uma escola comprometida com uma educação assim concebida insere-se no debate da sociedade para poder refletir, adequadamente, sobre os problemas específicos da comunidade, enquanto conseqüência de um movimento social maior. É necessário tratar das questões pedagógicas como prática dos homens, em que o conteúdo pedagógico é determinado pelo conteúdo social e vice-versa.



As considerações anteriormente delineadas levam a definição dos seguintes princípios que atendem a uma abordagem pluralista da educação, partindo da interdisciplinaridade implícita no processo educativo:

• Princípio sócio-histórico do conhecimento, entendendo o conhecimento como produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações o constrói e reconstrói, conforme suas necessidades.

• Princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social, o que pressupõe melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de pensar e atuar sobre a realidade, que se apresenta de modo multifacetado, plural e complexo.

• Princípio da compreensão das diferenças, formadora da sociedade brasileira. As diferenças de etnia, gênero, classe etc. que dão origem a diferentes modos de organização da vida, valores e crenças apresenta-se para a educação como um desafio interessante e contribuidor, de forma que é impossível desconhecê-lo e ignorá-lo.

• Princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo, enquanto fio condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares, constituindo-se em elemento articulador entre teoria/prática.

• Princípio da compreensão da práxis, enquanto unidade teoria-prática.



Sendo assim, a Escola Municipal São Lourenço comprometida com a educação do presente e do futuro terá de ser aberta à dinâmica social no contexto local e global e atenta às mudanças que ocorrerem no processo histórico, visando a uma permanente avaliação curricular por parte dos professores, alunos e comunidade escolar a partir da concepção de que o currículo não é algo pronto e imutável, e, sim, um contínuo processo de construção participativa baseada na investigação e prática coletivas.





VISÃO




Ser uma instituição que visa excelência na educação mediante a prática de uma gestão democrática e participativa e que prima sobretudo, pela equidade, solidariedade e justiça social.





MISSÂO



• Desenvolver projetos que estejam condizentes com a real necessidade da comunidade;

• Garantir formação continuada à equipe escolar;

• Trabalhar em parceria com a comunidade;

• Proporcionar uma educação de qualidade;

• Estimular a participação dos pais.




JUSTIFICATIVA


A Escola Municipal São Lourenço, iniciou suas atividades em 16 de Junho de 2000, como escola Municipal da 1ª a 8ª série do ensino fundamental, para atender a demanda da comunidade do bairro São Lourenço, com a finalidade de ser uma instituição que visa excelência na educação mediante a prática de uma gestão democrática e participativa e que prima, sobretudo pela equidade, solidariedade e justiça social.

Na época, a escola chama a atenção da comunidade, pela sua boa estrutura física, com salas amplas, pátio arejado, biblioteca com acervo bibliográfico razoável. É uma escola pública de referência em qualidade de educação, que busca cada vez melhor atender à comunidade num resgate à cidadania, como marco referencial além do conhecimento sistematizado.

Atualmente o espaço físico da escola encontra-se assim distribuído:

• 11 salas de aula

• 01 sala de direção e coordenação

• 01 secretaria

• 01 sala de professor

• 02 banheiros para alunos

• 01 banheiro para professores

• 01 cantina

• 01 depósito

• 01almoxarifado

• 01 sala de informática

• 01 biblioteca

• 01 sala de arquivos inativos e xérox

• 01 extensão com 06 salas de aula , 01 cozinha, 02 banheiros, 01 secretaria e 01 sala de professores.

• 01 extensão com 03 salas de aula e 02 banheiros e uma sala de professores.



A Escola Municipal São Lourenço é classificada como escola de porte grande contando com 1.257 alunos distribuídos em três turnos e duas extensões, com um quadro efetivo composto por 01 diretor e 02 vices-diretoras, 01 secretária escolar, 59 docentes, 02 coordenadores pedagógicos, 01 auxiliar administrativo, 01 agente administrativo, 10 auxiliares de serviços gerais e 01 gari.

Em relação ao aspecto material possuímos os seguintes recursos pedagógicos:

• 05 computadores

• 05 impressoras

• 01 retro projetor

• Um acervo razoável de livros, revistas.

• Fitas e dvds

• 01 televisão de 43 polegadas

• 01 televisão de 20 polegadas

• 02 vídeos cassete

• 02 aparelhos de DVD

• 03 rádios gravadores

• 05 mesas de computador

• 05 estabilizador

• 03 máquinas de xérox

• 01 globo

• 01 microscópio

• 01 luneta

• 11 quadros brancos

• 12 mesas do professor

• 02 caixas de som

• 05 prateleiras de aço

• 04 armários de aço

• 04 murais

• 04 grampeadores

• 02 perfuradores

• 01 tela de retro-projetor



A Escola Municipal São Lourenço vem traçando uma proposta pedagógica que contemple todas as expectativas dos segmentos que compõem esta unidade de ensino. Inicialmente foi aplicado um questionário à comunidade escolar: alunos/as, professores/as, pessoal técnico-administrativo, servidores/as e pais/responsáveis no objetivo de colher informações sobre as expectativas destes em relação ao ensino, a escola e a sociedade.

O alvo primeiro era, por meio de um levantamento de opiniões do coletivo, pressupor as linhas que norteariam toda a ação educativa em busca de uma escola pública de qualidade.

Os questionários apresentavam as seguintes questões:

• O que você espera da escola?

• Que atividades você gostaria que fosse desenvolvida na escola?

• Quais as suas responsabilidades para com a escola?

Transcrevemos, a seguir, alguma dessas conclusões:

1- Em relação à função social da escola:

• O grupo de professores/as concluiu que a escola não tem cumprido sua função social e que é necessário o educador ter claro seu verdadeiro papel na escola para, somente assim, poder discutir e propor um Projeto Político Pedagógico.

• Garantir espaço de reflexão para um trabalho transformador, organizado por meio de cronograma. A proposta é estudar a própria prática por meio da ação – reflexão - ação (espaço para trocar idéias e teorias, registrar práticas, dúvidas, descobertas, hipóteses).



O Projeto institucionaliza as iniciativas promovidas pela Secretaria Municipal de Educação integrando os trabalhos desenvolvidos pelo corpo administrativo pedagógico da EMSAL – Escola Municipal São Lourenço sendo um desafio para bons profissionais de educação atuar de forma resolutiva nos problemas de aprendizagem, gerou a necessidade de se promover mudanças na formação, bem como na estrutura e funcionamento desta Unidade de Ensino.

Ao analisar dificuldades mencionadas pelos entrevistados, pôde-se perceber que a não realização das ações do PDE, segundo professores, coordenadores e gestor foram:

- Resistência de alguns docentes em participar das atividades da escola;

- Falta de compromisso dos pais;

- Infra-estrutura inadequada para o desenvolvimento de algumas ações programadas;

Este projeto concretiza um modelo de ensino-aprendizagem que possibilita e potencializa o desenvolvimento de um aluno ativo, crítico e partícipe na construção do conhecimento, baseado em problemas (criteriosamente elaborados para cada unidade) e com momentos semanais e contínuos de interação comunitária, de complexidade de atuação crescente durante o Ensino Fundamental. O centro do processo de ensino-aprendizagem passa a ser deslocado do professor/disciplina para o aluno que participa ativamente da identificação de conceitos-chaves para a sua formação, envolvendo eixos de conteúdos procedimental/conceitual/atitudinal. Também estimula a busca de informações e a construção coletiva dos saberes.

Portanto, é compromisso dessa Instituição oferecer uma educação de qualidade aos alunos, porém sem perder de vista que a escola por mais que se empenhe sozinha, não dará conta de promover o desenvolvimento integral da criança (PCN – Introdução – grifo nosso). Nesse sentido, a escola assume a função de complementação e não de substituição da família como muitas vezes é entendido. Para isso faz-se necessário uma integração com a família e comunidade para que juntas possam oferecer o que a criança necessita para seu desenvolvimento pleno.



AVALIAÇÃO


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96 prevê que a educação seja pautada em valores e atitudes e que a verificação do conhecimento escolar seja baseada em critérios de avaliação contínua e cumulativa, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais (Art. 24, V-a).

A avaliação escolar deve ter como principal objetivo, diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Sendo assim, a avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como prática de investigação, interrogar a relação ensino-aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro, nessa perspectiva passa a ser considerado como pista que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, ou seja, o erro deixa de representar a ausência de conhecimento adequado. Essa interação faz-se necessária em todo processo de construção e de reconstrução de saberes. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida para um recomeço, possibilitando novas tomadas de decisões.



O termo avaliar tem sido associado a fazer prova, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nessa perspectiva a educação é imaginada como simples transmissão e memorização de informações prontas, e o educando como um ser passivo e receptivo. Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento. A avaliação, dessa forma, passa a ter uma função prognóstica, que avalia os conhecimentos prévios dos alunos, considerando a avaliação de entrada, de input, como uma função diagnóstica, a fim de verificar quem absorveu todos os conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas nos objetivos previamente estabelecidos. No entanto, existe também avaliação com função classificatória, a chamada avaliação final, que funciona como verificação do nível alcançado pelos alunos, avaliação de output. Enquanto que por meio da função diagnóstica, é possível verificar as reais causas que impedem a aprendizagem do aluno, o modelo classificatório de avaliação oficializa a visão de sociedade excludente adotada pela escola: avalia-se para medir a aprendizagem dos estudantes e classifica-los em aptos e não aptos a prosseguir os estudos.

A mudança das práticas de avaliação é então acompanhada por uma transformação do ensino, da gestão da aula, do cuidado com as crianças e adolescentes em dificuldade. Para que isso ocorra, existe um ponto de partida fundamental, a seleção consciente do que devemos ensinar é o primeiro passo a ser dado para a construção de uma aprendizagem significativa na escola. Em decorrência dessa tomada de posição em relação ao que é realmente importante, é que podemos organizar nosso tempo na sala de aula e definir o que iremos avaliar e as formas que adotaremos para avaliar.

Dentre as formas de avaliar deve estar presente a diversidade de instrumentos a serem utilizados na avaliação diagnóstica, visto que é essa diversificação que viabiliza um maior número e variedade de informações sobre o trabalho docente e sobre os percursos de aprendizagem.

Um instrumento avaliativo muito importante é a auto-avaliação, visto que esta proporciona uma maior autonomia e compromisso dos estudantes, um diálogo mais profícuo entre os sujeitos da aprendizagem e a construção do conhecimento de forma mais criativa e menos mecânica.

Em uma concepção de educação cujo foco do processo de ensino e aprendizagem seja o professor, há coerência com uma prática de avaliação cujos critérios e expectativas estejam somente a cargo do professor. No entanto, orientar a avaliação para uma prática formativa, contemplando a auto-avaliação, torna-se um pressuposto para avançarmos em direção a uma necessária coerência com uma concepção mais atual de ensino e aprendizagem (Currículo e Avaliação).

Rever o ponto de vista de avaliação é rever certamente as concepções de ensino aprendizagem, de educação e de escola, apoiado em princípios e valores comprometidos com a instituição de aluno cidadão. Quando isso for colocado em prática, a avaliação será vista como função diagnóstica, dialógica e transformadora da realidade escolar.



Diante do exposto, ficam definidos os seguintes critérios de avaliação em nossa instituição:

• Anos Iniciais do Ensino Fundamental – a avaliação deverá proceder em forma de registros escritos sobre o rendimento escolar dos educandos, observando a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

• Anos Finais do Ensino Fundamental – a avaliação terá peso de 50% para o quantitativo e 50% para o qualitativo, com um mínimo de quatro instrumentos avaliativos por unidade. Sendo que:

- A recuperação paralela será destinada ao final de cada bimestre, obrigatoriamente, a todos os alunos que não atingirem 50% do quantitativo.

- A média da unidade para aqueles alunos que fizerem recuperação, será formada pelo total do qualitativo adicionado a nota mais alta do quantitativo obtido durante a Unidade ou na recuperação paralela.

• Educação de Jovens e Adultos segue os mesmos critérios dos Anos Finais do Ensino Fundamental Regular, porém em regimento modular de ensino; sendo cada módulo equivalente a uma série/ano.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



• VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.

_______ . Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998.

• Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa/Ministério da Educação.Secretaria da Educação Fundamental.3.ed. Brasília: A Secretaria, 2001.144p.

• ALMEIDA, M.I. et al. As reformas educacionais do Estado de S. Paulo: com a

palavra os professores. Revista de Educação, 2001.

• HOFFMAN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 20º ed. 2003.160p.

• Ensino fundamental de nove anos:orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Organização: Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília:FNDE, Estação Gráfica, 2006. 135p.

• Projeto Político Pedagógico. Disponível http://www.ce.ufpb.br/ce/ppp1.html. Acesso em 26 de fevereiro de 2009.

• PORTELA, Adélia Luiza e ATTA, Dilza Maria Andrade. A construção do projeto político pedagógico. Disponível em http://www.moodle.ufba.br/mod/book/print.php?id=14550. Acesso em 26 de fevereiro de 2009.

• HAMZE,Amélia.Avaliaçãoescolar.Disponívelhttp://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/avaliacao-escolar.htm. Acesso em14 de abril de 2009.

• Apostila: Currículo e avaliação. Claudia de Oliveira Fernandes, Luiz Carlos de Freitas.


ANEXOS



CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

JAN. / 2008





1. Que sujeito queremos formar?

• A prioridade da escola não deve ser apenas formar profissionais capacitados, mas também cidadãos que saibam exercer seus direitos e respeitar os direitos do próximo.

• Sujeitos críticos, participativos, autônomos e responsáveis.

• Educado e que saiba respeitar o seu próximo.

• Crítico, consciente, capaz de tomar decisões que venham trazer benefícios para si e para a sociedade. Queremos formar um jovem (adulto) empreendedor, que seja autônomo.

2. Que saberes queremos discutir?

• Diversos tipos de saberes: científicos, globalizados, culturais, religiosos e específicos.

• Mais participação dos pais.

• O que é viver em sociedade, ética, cidadania, raciocínio lógico, identificar a linguagem e valorizar os níveis de acordo o grupo;

• Respeito às diferenças culturais;

• Tolerância à religião;

• Convivência em grupo, respeitando as diferenças.



3. Que sociedade queremos para viver?

• Uma sociedade digna, onde todos nós possamos exercer nossos direitos, demonstrar a nossa capacidade e ter como prioridade a paz, a compreensão para com o outro e atitudes concretas de sabedoria.

• Justa, compreensiva, formadora de opinião, democrática, autônoma, ética, onde os direitos dos seres humanos sejam respeitados.

• Menos violenta, com mais educação e participação de todos.

• Questionadora, crítica, democrática, feliz, onde a palavra democracia possa sair do papel.



4. Que escola queremos?

• Uma escola onde haja mais integração entre os educadores e alunos, que não seja um ensino tão mecânico, que os professores procurem conhecer um pouco mais do aluno, além de sua capacidade de aprender.

• Crítica, participativa, democrática, autônoma, ética, formadora de opinião, transparente.

• Escola organizada como o colégio São Lourenço.

• Uma escola que atenda as necessidades internas e externas; (?)

• Uma escola “democrática” que respeite as individualidades;

• Formadora de cidadãos conscientes de seus DIREITOS e DEVERES.

5. Que educação queremos priorizar?

• Seria bastante proveitoso acrescentar uma nova matéria, onde pudesse ter aulas dinâmicas e educativas e fosse prioritário a formação de caráter do aluno e esclarecimento de algumas dúvidas existentes em relação aos conhecimentos gerais.

• Progressiva, democrática, coletiva e com embasamento teórico.

• Meio ambiente, gravidez precoce desses jovens.

• Educação igualitária, respeitando os interesses e individualidade de cada cidadão;

• Educação libertadora.



6. Que avaliação precisamos construir?

• Uma grande dificuldade que temos em relação às avaliações é que todos os professores marcam as provas para a mesma semana, causando tanta desorganização que nós não conseguimos assimilar os conhecimentos, tendo ainda notas baixas.

• Processual e contínua, valorizando o conhecimento prévio do aluno, através de diagnósticos, registros, avaliações, pesquisas, oralidade, com recursos tecnológicos e humanos.

• Que priorize tanto o qualitativo quanto o quantitativo;

• Observe erros e acertos para avançar e ter sucesso nos conhecimentos que a escola oferece, visando o mundo competitivo.

• Contínua.



7. Que cultura queremos valorizar?

• A cultura que todos têm em comum, o aprendizado.

• Pluralizada.

• Os próprios valores culturais;

• A cultura brasileira (raiz).



8. Que conhecimento queremos trabalhar?

• Meio ambiente, violência, drogas, sexualidade, conhecimento sobre religiões, política e economia do país, etc.

• Globalizados, científicos, tecnológicos, culturais, específicos, sociais e outros.

• Direcionados a uma sociedade competitiva, globalizada, neoliberal que está em constante mudança;

• Evolutiva.



9. O que queremos e precisamos mudar em nossa escola?

• A merenda escolar;

• Que os professores tenham mais respeito com os alunos para que possam exigir respeito dos mesmos;

• A higiene dos banheiros (sabonete, papel higiênico).

• Transparência, espaço físico, recursos, oferecer cursos de formação continuada, respeito ao professor, aluno e funcionários, gestores democráticos, regras (punições).

• A cultura de todos, professores e alunos.

• Disciplina da escola;

• Regras e procedimentos precisam ser cumpridos (didáticos e administrativos);

• Participação ativa da comunidade (pais);

• Conciliar o discurso com a prática.















SUMÁRIO









1. Apresentação



2. Objetivos Gerais



3. Visão



4. Missão



5. Justificativa



6. Fundamentação Teórica



7. Metas, Objetivos e Ações



8. Avaliação



9. Referências Bibliográficas



10. Anexos





OBJETIVOS GERAIS





Segundo Libâneo (2004) apud Portela, o projeto orienta a prática de produzir uma realidade. Para isso, é preciso primeiro conhecer essa realidade. Em seguida reflete-se sobre ela, para só depois planejar as ações para a construção da realidade desejada. É imprescindível que nessas ações, estejam contempladas os objetivos e as metodologias mais adequadas para atender as necessidades sociais e individuais do educando.

Partindo desse princípio, o presente projeto apresenta os seguintes objetivos, pelos quais nortearão a efetivação das ações pedagógicas e administrativas aqui propostas:



• Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema municipal de ensino.

• Reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características próprias e necessidades locais.

• Definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo.

• Possibilitar ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades coletivas e pessoais.

• Estimular o sentido de responsabilidade e de comprometimento da escola na direção do seu próprio crescimento.

• Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais, os princípios orientadores do Sistema Municipal de Ensino e as características do cidadão que se quer formar.

• Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas seja na sala de aula ou na escola como um todo, seja em suas relações com a comunidade.

• Estabelecer princípios orientadores do trabalho do coletivo da escola.

• Criar parâmetros de acompanhamento e de avaliação do trabalho escolar.

• Definir, de forma racional, os recursos necessários ao desenvolvimento da proposta.

• Considerar o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem, reconhecendo que o conhecimento é construído, progressivamente, através da atividade própria do aluno e também por meio das interações sociais.

• Superar a fragmentação do saber dividido em disciplinas, enfatizando a interdisciplinaridade dos conhecimentos e a construção integrada de saberes, competências e valores que perpassam o conjunto de saber - fazer escolar.

• Tomar as experiências e vivências do cotidiano do aluno como ponto de partida para as novas aprendizagens escolares.

• Organizar o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o prazer de conhecer, o desejo de descobrir e de fazer e que estimulem o aprender a aprender.

• Respeitar a diversidade dos alunos, como pessoas e como membros de um determinado grupo étnico-cultural e sócio econômico.

• Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno, da sua participação na construção da vida escolar, através do incentivo ao trabalho em grupo e à aprendizagem cooperativa.

• Oferecer ao professor subsídios teóricos, práticos e metodológicos para que ele se aproprie das alterações ocorridas na LDB, com a inclusão dos artigos referentes à promoção da igualdade racial.

• Incluir o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira, em todo o planejamento, como Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, conforme previsto na Lei 10.639/2003.

• Inserir as diferentes formas de discriminação e preconceito à proposta curricular da escola, resgatando a história e a cultura dos afro-descendentes, elevando a auto-estima dos alunos socialmente discriminados e criando outras possibilidades de referências culturais.

• Garantir a inclusão dos educandos portadores de necessidades especiais, conforme previsto na LDB 9394/96, artigo 4°, inciso III.

• Buscar parceria juntamente à Secretaria Municipal de Educação no que concerne à formação continuada dos professores quanto ao atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais.



ESCOLA MUNICIPAL SÃO LOURENÇO - EMSAL




PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO








TEIXEIRA DE FREITAS – BA, MAIO DE 2009.

COLABORADORES







DIRETOR:

HUMBERTO CARLOS DOS SANTOS ALVES



VICE-DIRETORAS:

CRISTIANE DE JESUS MATA COSTA

MARIALDA LIMA SANTOS FERREIRA



SECRETÁRIA:

SIMONE GOMES ALMEIDA ROCHA



COORDENADORAS:

CRISTINA SOUZA PINHEIR

JADNA AFONSO ALVES



PROFESSORES:

ALESSANDRA BEZERRA CORREIA SILVA

ANA LUCIA SILVA LIMA

ANDREA REJANE GOMES SOUZA

BARBARA CARVALHO DOS REIS FIGUEIRA

CRISTIANE DE JESUS MATA COSTA

DHEBORA LIND LEAL ANTUNES SANTOS

DILMA APARECIDA FERREIRA SANTOS CR

DULCE DE SOUZA SARAIVA

ELEZENIRA MARIA DE JESUS

ELIANE PEREIRA DE JESUS

ELISABETE PEREIRA DOS SANTOS

ELIVANY SILVA DE ARGOLO SOARES

ELIZANE DE JESUS BOAMORTE DA SILVA

ELZENI SANTOS SILVA

EMÍLIA BANDEIRA DE LIMA

ERICA NAARA DA CONCEIÇÃO BOMFIM

FABIANE NASCIMENTO MOREIRA

FLÁVIA GOMES NASCIMENTO

FLÁVIA INÊS DE SOUZA CRUZ

GILENILDA SANTANA FERNANDES

GIZELLE DOS SANTOS DIAS

GUTEMGERG ALVES SANTOS

JADNA AFONSO ALVES

JAILSON GONZAGA DOS SANTOS

JISELIA NOVAIS DE SOUZA ALVES

JOÃO SILVA LIMA

JUSSARA NÚBIA ABDIAS SIQUEIRA

LIANE TAVARES DA SILVA

LINDAMARA FERNANDES LOPES

LIZETE SAIGG MIRANDA

LUCILENE RODRIGUES DOS S. NASCIMENTO

LUCINEIDE GONÇALVES RUAS

LUDMILA RODRIGUES SILVA CUNHA

MARA RÚBIA ROGRIGUES FORMOSA

MARIA ANTONIA DA PAIXÃO

MARIA DAJUDA TEIXEIRA SANTOS

MARIA IVÂNIA PEREIRA CONCEIÇÃO

MARIA LÚCIA SIMÕES DO AMARAL E SILVA

MARIA TEREZINHA LEMOS DA SILVA

MARIALDA LIMA SANTOS FERREIRA

MARINALVA JESUS DA ROCHA FROIS

MARINEZ MIRANDA DE SANTANA CRUZ

MARISA DINIZ DOS SANTOS

MARIZETE PEREIRA MACHADO BRANDÃO

NAIDY GONÇLVES SANTOS

NILMA MARIA DE OLIVEIRA

NÍVEA PAULA MEIRELES PURIFICAÇÃO

RITA DE CÁSSIA ALVES DOS SANTOS

RONE APARECIDA ARAÚJO DA SILVA

ROSÃNGELO JESUS DA ROCHA

ROSILETE CAPELINE DA SILVA BETINE

SARA CRISTIANE LEITE MENDES

SHIRLEIDE FERREIRA DE ALMEIDA

SHIRLEY SOUZA OLIVEIRA DE JESUS

SONIA CRISTINA DOS SANTOS

SONIA MARIA BUTE DANTAS

VANDA MARQUES DE LIMA DA CRUZ

VIVIANE OLIVEIRA SILVA DOMINGUES

ZENAIDE DA SILVA TAVARES



AUXILIAR DE ADMINISTRATIVO: JOCELMA SILVA NERES



AGENTE ADMINISTRATIVO: SANDRA JOAQUINA SENA



AUXILIAR DE SERVIÇOS: ADELICIA VIANA RIBEIRO DE BRITO

ALDEVANA PEREIRA DOS SANTOS

ELIENE NUNES SOARES FERNANDES

JUSCELIA ALVES MOREIRA DE SOUZA (GARI)

MARIA APARECIDA DOS SANTOS

MARIA DE LOURDES ROCHA PEREIRA

MARIA SOUZA GOMES

MARINEIVA LOPES DE ALMEIDA MOREIRA

MARTA OLIVEIRA SANTOS

SEBASTIANA CARDOZO SANTOS

VALDIRENE MERCES DE SOUZA













ESCOLA MUNICIPAL SÃO LOURENÇO - EMSAL































PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO



























TEIXEIRA DE FREITAS – BA, MAIO DE 2009.

















Um galo sozinho não tece uma manhã:

ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele

e o lance a outro; de um outro galo

que apanhe o grito de um galo antes

e o lance a outro; e de outros galos

que com muitos outros galos se cruzem

os fios de sol de seus gritos de galo,

para que a manhã, desde uma teia tênue,

se vá tecendo, entre todos os galos.

João Cabral de Melo Neto